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sábado, 23 de fevereiro de 2013

A música gospel em si, já sofreu preconceito. logo que surgiu. Sua execução, nas congregações americanas, era proibida , até que começou a tocar aos poucos e então foi sendo apreciada como é até hoje.

Mas como assim? Música evangélica não era permitida em igrejas evangélicas?

Calma, não é bem o que você está pensando. Acontece que o gospel, americano, trata-se de um ritmo e não de um estilo de música, por isso é comum encontrar letras seculares no ritmo gospel e letras cristãs nos mais variados ritmos.
Portanto o que sofria preconceito era, na verdade, o ritmo gospel e não a música gospel.
No Brasil é que a coisa muda de figura e a música gospel (que, aqui no brasil, se refere a letras evangélicas, independente do ritmo), que começara tímida e com ritmos mais lentos, passa a aderir a vários ritmos locais; então o gospel deixa de ser um ritmo e passa a ser um estilo musical (no brasil).

Sabendo das diferenças do gospel brasileiro para o gospel americano, podemos observar que o gospel brasileiro se apodera de vários ritmos ao longo de sua história, ritmos esses que, em sua maioria, sofreram grande rejeição da população evangélica, pelo menos no começo.

Por que?

Analisando um pouco, podemos notar que os ritmos que sofrem algum tipo de resistência no ramo gospel, já estiveram ligados à letras ou imagem contrárias a doutrina evangélica. Foi assim com o  rap, funk, swingueira, metal e outros inúmeros ritmos que sofrem até hoje com a opinião dos mais conservadores.
Ritmos Contrarios à Doutrina Evangélica

Mas se toda música vem de Deus, existe ritmo "pecaminoso"?

Ritmos da música gospel
A música é uma expressão da alma, por isso nos sentimos tão bem com ela, mas, assim como a palavra de Deus vem Dele e o homem (mal intencionado) a distorce e usa para enganar muitas almas (como pudemos ver no decorrer da história), o homem pode e usa a música para outros fins também, como proclamar mentiras, exaltar deuses ou até mesmo o próprio diabo (música satânica), por exemplo.
Mas notem que estamos falando de homem e não de música. A música por si só não tem o poder de adorar a Deus ou ao diabo, o homem é que o tem. A música é apenas um canal de comunicação, a voz da alma que transmitirá uma mensagem.

Portanto não existe ritmo pecaminoso, a forma com que a música é usada é que é pecaminosa ou não.

Não trazei o mundo para a igreja, levai a igreja para o mundo!

Essa é uma polêmica no meio gospel.Os liberais que defendem a utilização de ritmos "mundanos"  (como os conservadores chamam coisas seculares) na música gospel usam o argumento de que assim estão atingindo as pessoas que estão no mundo, fazendo assim uma espécie de evangelização; enquanto que os que são contra a utilização destes ritmos dizem que a igreja tem que fazer a diferença e que o mundo tem que se arrepender dos seu pecados e mudar (este é significado de converter) a sua vida.

preconceito de ritmos - top music gospelDe fato os dois raciocínios estão à luz da Bíblia, mas os dois estão errados, o fato é que mais uma vez o homem manipula a Bíblia para seus próprios interesses. Nenhum ritmo é do mundo, como dizem os conservadores, toda música vem do céu e, desde que seja usada de forma santa, é uma música (ritmo, letra e melodia) santa. Como também, não é certo cantar o que o mundo quer ouvir (como fazem os liberais), o papel do cristão é anunciar as boas novas, a verdade, ou seja, a Bíblia, doa a quem doer, mesmo que esse "quem" seja você.

Por isso, não existe problema algum em usar qualquer ritmo na música gospel, desde que não seja para falar o que o mundo quer ouvir. O nosso papel na terra é mostrar ao mundo o reino de Deus e nunca faremos isso se mostrarmos ao mundo a sua própria imagem refletida.

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Como foi falado antes, essa é uma postagem polêmica. E nós queremos saber: O que você acha?
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Imagens: everystockphoto.com



Autor
Eric Eduardo
Formado em sistemas de informação e atualmente morando em Recife, não poderia deixar a minha paixão pela música de lado. Gosto de compor, de ficar "só", de refletir, meditar, ir à praia, entre várias outras "coisas relax". Se ainda não me conhece não deixe de fazer parte das minhas redes sociais. Sou autor e editor chefe deste blog, entao seja muito bem vindo!

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